ANO XI - Nº 264 - 24 de Janeiro de 2002

 por Manuel Dória Vilar

 

 

CASTRO - DAIRE E A INTERNET

 

Hoje em dia uma das principais fontes do conhecimento para o ser humano é indiscutivelmente a informação, nomeadamente, imprensa escrita ( jornais, revistas ), rádio e televisão, além do cinema.

O aparecimento da Internet veio revolucionar uma dessas fontes de conhecimento - a informação, já que congrega, não um mas vários Países que fornecem informações detalhadas sobre os seus próprios Países.

Sendo a Internet uma rede mundial de computadores que engloba redes menores distribuídas por vários Países e estas, por sua vez, subdividindo-se em redes menores localizadas em estados, cidades, empresas e residências, onde os utilizadores têm acesso, por meio de linha telefónica ou por cabo à rede facilmente todo o tipo de informação circula mais rapidamente.

Estamos, assim, em presença da super - estrada da informação, na opinião dos políticos, na rede de redes, insistem os cientistas. Mas o certo é que cada um desses grupos prefere ver a rede segundo os seus próprios interesses. Para os políticos, uma nova fronteira de construção e investimentos colectivos é um desafio. Já os cientistas, mais rigorosos nas suas definições, vêm a Internet como um meio de conectar computadores de qualquer tipo em todo o planeta.

A Internet é um terreno fértil para boas ideias sendo uma forma fácil e barata de fazer com que computadores distantes se possam comunicar entre si proporcionando a abolição gradual das fronteiras do conhecimento e da comunicação entre si ( correio electrónico ), sendo possível, graças ao esforço de instituições como Universidades e empresas ligadas à pesquisa, conseguir a obtenção de programas gratuitos e consultar bancos de dados públicos.

Podemos citar, por exemplo, o Ciberdúvidas da Língua Portuguesa - http://www.ciberduvidas.com - Site de Portugal que tira dúvidas on line sobre a língua portuguesa. Ora repare em algumas das respostas dadas a perguntas formuladas por vários utilizadores, neste caso, sobre LATINISMOS - Algumas expressões latinas mais utilizadas:

 

 "ad hoc" - para isso, para tal fim, de propósito;

"a posteriori" - pelas razões que vêm depois;

"a priori" - pelas razões anteriores;

"deficit" - falta; défice; saldo negativo num orçamento;

"ex aequo" - com igual mérito;

"facies" - aspecto, semblante, expressão;

"grosso modo" - de modo grosseiro, por alto, pouco mais ou menos;

"honoris causa"- a título de honra;

"ibidem" - aí mesmo (quando se faz uma citação de um livro já citado);

"idem" - o mesmo; "in loco" (no lugar, no mesmo lugar);

"ipsis verbis" - pelas mesmas palavras;

"lapsus linguae" - lapso de língua (para justificar uma falta);

"lato sensu" - em sentido lato;

"motu proprio" - espontaneamente; "per capita" - por cabeça;

"sine die" - sem dia, sem data fixa;

"sine qua non" - condição (sem a qual, não) indispensável;

"statu quo" - o estado em que as coisas estão;

"stricto sensu" - em sentido estrito; "superavit" - saldo positivo, excesso;

"urbi et orbi" - por toda a parte (à cidade e ao mundo);

"numerus clausus" (número fechado, limitado)].

 

Como verificamos neste exemplo prático de interesse cultural, o sucesso da Internet é evidente e o Concelho de Castro - Daire está bem representado em vários sítios ( domínios Web - World Wide Web (www ), não só de carácter institucional como até de residentes ou naturais deste Concelho.

- Câmara Municipal de Castro - Daire - http://www.fish.pt/castrod

Nesta página podemos encontrar dados históricos sobre o Concelho, informações úteis, agenda cultural, roteiro de lugares a visitar, contactos dos vários orgãos da autarquia e fotografias mais relevantes da Vila de Castro-Daire e zonas límitrofes.

O Concelho de Castro - Daire está distribuído por intensa zona montanhosa e enquadrado nos contrafortes de altas serras interiores — Montemuro, Gralheira e Caramulo — , associados a grandes vales, o concelho é cortado a sul (da vila) pelo buliçoso e despoluído rio Paiva. As terras de cultivo (que restaram da intensa ocupação florestal), são aproveitadas pelas populações, ainda há poucos anos isoladas em aldeias comunitárias, que não perderam os vestígios do passado responsável por tipos de comportamento cultural e de relações próprias das comunidades serranas, associadas a duas actividades complementares: agricultura e pastorícia.

Com sucessivas anexações e desanexações se formou o concelho de Castro - Daire que em 1970 tinha uma população de 3.934 habitantes na vila em 1.328 fogos e em 1981, no concelho, 20.202 habitantes em 8.623 fogos.

 

O concelho ocupa uma área aproximada de 376 quilómetros quadrados e reúne vinte e duas freguesias:  Almofala, Alva, Cabril, Castro Daire, Cujó, Ermida, Ester, Gafanhão, Gosende Mamouros, Mezio, Mões, Moledo, Monteiras, Moura Morta, Parada de Ester, Pepim, Picão, Pinheiro, Reriz, Ribolhos e S. Joaninho.

 

- Castro Daire - http://planeta.clix.pt/itinerarios/daire/daire.htm - Visita guiada a Castro Daire. Na margem sul do Douro, uma zona de puro deleite para a vista. Visite os pontos, recantos e lugares duma das regiões mais bonitas do país.

Nos sites a seguir indicados encontrará informação sobre cada um das aldeias, a sua história, o turismo, as gentes, as tradições, os contos, a cultura, o desporto, fotos e os acontecimentos mais relevantes:

- Colo de Pito - http://www.chez.com/village - Desde 1997, da responsabilidade de Manuel Dória Vilar

- Mezio - http://www.terravista.pt/baiagatas/6857 - da responsabilidade de Duarte Morgado

-  Almofala - http://www.chez.com/almofala - da responsabilidade de Morais

- Pereira do Montemuro - http://www.pereiradomontemuro.com e http://www.angelfire.com/ms/pereira/ - Site oficial da aldeia da Pereira. Venha respirar o ar puro da Serra do Montemuro. Venha respirar os odores do Rio Paiva (um dos mais limpos da Europa), venha contactar directamente com a Natureza.

 Quem vive e trabalha deslocado, tanto em diversas localidades de Portugal como no estrangeiro tem, assim, a possibilidade de manter o contacto com a sua terra e gentes, manifestando à comunidade o orgulho de ser castrense.


ANO XI - Nº 264 - 24 de Janeiro de 2002