FEIRA ANUAL DA SENHORA DA OUVIDA
A Senhora da Ouvida é uma das principais feiras anuais do Concelho de Castro - Daire, sendo organizada pela Freguesia de Monteiras e povoação de Colo de Pito.
Esta feira, anual, celebra-se no dia 3 de Agosto.
A Sra da Ouvida, tem carácter religioso, com romaria e novena desde há décadas.
Neste dia celebra-se missa seguida de procissão ( com estandartes e andores ), passando num lindo tapete florido e acompanhada por banda de música.
Em termos gastronómicos podemos apreciar a indispensável carne de vitela assada em forno de lenha ( foto abaixo ).
Uma das suas principais atracções é a feira de gado bovino, corrida de cavalos e luta de bois.
Em 2001 foi introduzida a corrida de touros, patrocinada pela Câmara Municipal de Castro Daire e outras entidades públicas e particulares.
Encontramos, ainda, um mercado com tendas de toda a espécie de produtos ( brinquedos, roupa, calçado, loiça, etc. ) e vários locais de repasto.
Nossa Senhora da Ouvida Forno a lenha |
TRADIÇÃO DO SALPICÃO DA LÍNGUA
É em 3 de Agosto de cada ano que tradicionalmente as famílias desta Freguesia se juntam para confraternizar - almoçar e lanchar - ao ar livre, numa fraga ( rocha de granito a servir de mesa ), cada uma levando o seu farnel;
Uma das particularidades deste almoço é que neste dia se come o " salpicão da língua " ( enchido da língua do porco ) - curado a fumo natural da lareira ( o rei do salpicão).Aqui encontramos e apreciamos:
Antigamente ( na década de 70 ), existiam bailes espontâneos com concertina e acordeón e discos pedidos para dançar durante a tarde;
Na época moderna, em 2001, pela primeira vez, foi apresentada uma tourada à portuguesa ( cavaleiros, espadas, forcados ), com o apoio da Câmara Municipal de Castro Daire e que se manterá futuramente.
Mamoas
Práticas funerárias e culturais dos finais da Idade do Bronze na Beira Alta
Raquel Maria da Rosa Vilaça, Domingos Jesus da Cruz
Recentemente, no âmbito de trabalhos de campo de prospecção, foi possível inventariar na Beira Alta vários grupos de pequenos monumentos, feitos em pedra, de planta circular, pouco destacados no terreno, alguns dos quais com pequenas cistas de pedra na sua parte central — "Casinha Derribada" e "Serra da Muna", no concelho de Viseu, "Mazugueira" e "Caramêlo", no concelho de Tondela, "Senhora da Ouvida", no concelho de Castro Daire e "Casa da Raposa", no concelho de Vila Nova de Paiva, etc. Estas estruturas têm sido interpretadas como sepulturas da Idade do Bronze. O projecto pretende dar continuidade ao estudo destes pequenos cemitérios. esperando-se, no fim, conhecer melhor as práticas funerárias e o comportamento cultual das populações de finais da Idade do Bronze que ocuparam a região.
Mezio
Da pré-história chega-nos um legado de evidente importância. O número de monumentos funerários provenientes do período neolítico ( cerca de 2500 anos antes de Cristo) comunemente designados por "mamoas" e "antas", é de cerca de uma centena, destacando-se pela sua importância o núcleo megalítico do Mezio, recentemente alvo de estudo e valorização. De igual modo relevante, quer pela sua importância patrimonial quer pela cientifica, é a estação de arte rupestre do Gião, formada por um conjunto de cerca de 100 rochas gravadas com diversos motivos esquemáticos, incluídos num fantástico anfiteatro natural, representando um vasto local de reflexão ritual para as comunidades humanas que as realizaram há cerca de 3500 anos.
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